Dor

Meu coração se enche de dor e pesar pelo desabamento do telhado da Igreja Renascer sede, no Cambucí, em São Paulo. Participei daquele ministério um bom tempo, atuando junto a outros que hoje militam na causa do Reino em outros ministérios ou em iniciativas próprias. Não posso negar: em seu tempo, a Renascer em Cristo foi um marco na história do evangelho no país e posteriormente até há uma década atrás, uma boa escola (se hoje, não recomendavel sobre o que fazer ministerialmente, pelo menos do que não se deve fazer).

Tenho minhas diferenças doutrinárias com o Estevam e a Sônia, mas junto a outros, fui testemunha da dedicação de ambos no início do movimento, mesmo frente às freqüentes internações do Tid (Felipe, seu filho) e como se desdobraram pelo chamado. Infelizmente seguiu-se o que considero desvirtuamento do propósito e o resultado, vemos hoje em toda a imprensa e nos corredores dos tribunais.

Longe das tendenciosas interpretaçoes de "juízo divino" sobre o ministério, bem ao gosto de quem enxerga a fé como mercado e novas igrejas como concorrência, o ocorrido hoje demonstra claramente algo que ainda não foi aprendido pelas igrejas em geral: tragedias acontecem e acometem qualquer um, basta estar vivo. O que deveria diferenciar-nos é o fato de que o graça de Deus nos basta e nos conforta. Além de ensinar-nos a ter mais cuidado com as instalações de nossos templos

Meus sentimentos às famílias das vítimas dessa tragédia. E espero, que diante da tragédia imposta a outrem pelas vicissitudes da vida, a liderança da igreja não caia na tentação de transformar isso em um show à seu favor.