No que creio e tento viver.

Entendo que a verdadeira rendenção espiritual não tem entre os seus agraciados aquelas pessoas que posam de santas e moralmente irrepreensíveis, tampouco aquelas que investem a sua vida em defender a doutrina melhor fundamentada em escritos ancestrais... vejo que ela é alcançada pelo pecador arrependido que, por assim se reconhecer e ciente de sua limitação, ousa não mais negociar com Deus o Seu favor mediante seus esforços pessoais mas, em um passo de fé, acredita na bondade intrínseca de seu Ser e nos méritos do Cristo crucificado e ressurreto respondendo à essa fé com uma nova postura, voltada à Deus e ao próximo sem fanatismos, dando assim sabor à sua vida e a dos que estão à seu redor neste mundo. E tudo isso é possível exclusivamente pela Graça de Deus, fruto de Seu amor por nós.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Fim dos Tempos

foto de Pixação


A questão da maior intensidade e quantidade das mazelas no mundo é notória.

Entretanto estas sempre estiveram na história da humanidade.

Hoje com o acesso à informação que possuímos, sabemos destes eventos em um piscar de olhos... ou melhor, de um click de mouse...

Ainda assim se formos em alguns povoados ribeirinhos... ou quilombos... ou até mesmo nos rincões nordestinos veremos que o acesso à informação é escassa em muitos lugares ainda. Essa hecatombe de sinais ainda é uma realidade distante para quem tem que tirar da terra ou do rio sua subsistência.

Certamente nós, que vivemos em cidades com tanta gente em volta e acesso às mais variadas informações culturais e científicas, nos deixamos influenciar pelas notícias dando à elas as cores de nossas percepções.

Esquecemos o porquê da origem das cidades: fugir de Deus! (Gn. 4:13-24). Por isso somos assolados em nossa alma pela intensidade do mal que aflige as concentrações humanas. Onde há mais gente, mais maldade em potencial existe. Mas em compensação, podemos ser brindados com uma cura proporcionada pela ciência ou então pelo prazer de uma boa música ou boa amizade... os dois lados da mesma moeda.

Hoje em dia, a ciência se tornou a mais cabal voz profética dos antigos. Atesta que nosso planeta não aguenta mais ser objeto de saque desmensurado, onde para se ganhar eleições se prometa o padrão de vida do chamando "primeiro mundo" que já dilapidou seus recursos naturais. Por isso a terra "geme", "treme" e pede/toma de volta o que o homem em sua volúpia provocada e alimentada pelo pecado sacou.

A criação sofre em conjunto por causa do pecado. Não é mais preciso recorrer às profecias bíblicas para advertir a humanidade. Ironicamente a ciência, da qual o homem tanto jacta-se como sua legítima opositora à metafísica, une sua voz àquelas da antiguidade que em atos antes considerados de loucura advertiam ao homem que um dia as coisas que eram conhecidas teriam um fim.

Nenhum comentário: