No que creio e tento viver.

Entendo que a verdadeira rendenção espiritual não tem entre os seus agraciados aquelas pessoas que posam de santas e moralmente irrepreensíveis, tampouco aquelas que investem a sua vida em defender a doutrina melhor fundamentada em escritos ancestrais... vejo que ela é alcançada pelo pecador arrependido que, por assim se reconhecer e ciente de sua limitação, ousa não mais negociar com Deus o Seu favor mediante seus esforços pessoais mas, em um passo de fé, acredita na bondade intrínseca de seu Ser e nos méritos do Cristo crucificado e ressurreto respondendo à essa fé com uma nova postura, voltada à Deus e ao próximo sem fanatismos, dando assim sabor à sua vida e a dos que estão à seu redor neste mundo. E tudo isso é possível exclusivamente pela Graça de Deus, fruto de Seu amor por nós.

domingo, 7 de março de 2010

O compromisso que até o diabo conhece...

Rubinho Pirola

"E SUCEDEU que, ouvindo todos os reis dos amorreus, que habitavam deste lado do Jordão, ao ocidente, e todos os reis dos cananeus, que estavam ao pé do mar, que o SENHOR tinha secado as águas do Jordão, de diante dos filhos de Israel, até que passassem, desfaleceu-se-lhes o coração, e não houve mais ânimo neles, por causa dos filhos de Israel." Js 5:1

O compromisso de Deus com o seu povo é sabido por todo o mundo espiritual. Menos por nós, é claro.

Há crendices de mais e fé, genuína, conhecimento de Deus e das suas promessas, reveladas na Palavra, de menos.

Essa passagem mostra só um dos exemplos, quando o povo chegou à Terra Prometida e os inimigos desanimaram (tiveram derretido o ânimo, em outra versão) ao verem o favor de Deus por eles.

Nem entre os da "escola da fé", que propagandeia a convicção no que Deus nunca disse, há, genuinamente confiança no que já temos em Deus pela graça de Cristo, pois vivem amedrontados que lhes caiam os céus sobre a sua cabeça, conforme não frequentem os cultos, não ofertem o que lhes foi exigido e outras "obras mortas" e exigências de líderes mais falsos que notas de dois e cinquenta.

Esses dias foi-me perguntado se "o inferno desejava a morte de Cristo". Eu digo que não. Nem de longe.

Tudo o que sempre fizeram o diabo e todo o terço dos exércitos de anjos caidos foram amedrontar Jesus para que Ele caísse nesse que é o maior mal da igreja de hoje e de sempre - temesse o seu sacrifício e poupasse a si mesmo.

A coisa toda foi a tentação de Jesus dar a meia volta e preferir a sua própria salvação, a negação da sua unção de ser a "oferta de Deus", a oferta pelo pagamento do nosso erro. Tudo o que o inferno queria era que Cristo não se oferecesse, não sofresse, não se desse até a morte. O que eles não queriam, precisamente, era que Ele morresse. Jesus deixou bem claro a procedência dessa tentação quando Pedro, ao ouvir sobre a previsão de como tudo se consumaria no ministério do Senhor, tentou dissuadi-lo da ideia. Aquilo viera (e vem sempre) do próprio Satanás"(Mt 16:23).

Os demônios, fizeram tudo o que puderam, tentaram aterrorizá-lo quando Jesus passou pelo "vale da sombra da morte" - que não é ainda a morte - é mais aterradora do que ela própria (É sabido que na Europa, antes da instauração dos campos de concentração de dos guetos, morreram por suicídio judeus em maior número dos que deram cabo da própria vida após isso).

Se os nossos inimigos souberam, posto que estiveram lá nos começos, que Cristo haveria de vir e, não olhando para a sua própria comodidade dar-se-ia para que hoje, todos os seus, fossem libertos de uma vez por todas da morte e das garras do inferno - e os expusesse ao desprezo - então não é plausível que desejassem o seu sacrifício.

É uma loucura, mas crer, até o diabo crê, na verdade que "ninguém nos poderá separar do amor de Deus em Cristo Jesus". O problema somos nós mesmos.

Se até o diabo sabe disso e os nossos inimigos todos, só falta que nós creiamos...

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