m Nesta semana recebi o convite para um treinamento de liderança, um projeto que pretende levantar um número grande de líderes para um efetivo cumprimento da "Grande Comissão" no mundo todo, com uma estrutura de multiplicação de conhecimento parecido com aquilo que o G12 faz em seu modelo (quem me convidou nem sabe que quero distância da instituição, que o que me interessa é o organismo não a organização igreja).
Em que pese as boas intensões na promoção desse treinamento, acredito que a igreja não precisa de mais gente que se intitule "líder". Já tem muito cacique para pouco índio de verdade. O que hoje existe é muita gente fantasiada de índio que precisa de um cacique para se sentir índio.
Minha percepção é que a igreja precisa de testemunhas do evangelho conforme Atos 1:8, cheios da graça da revelação da Verdade em suas vidas, seguindo o exemplo de liderança de Cristo: amando e servindo ao próximo.
Ser chamado de "líder" é mais atrativo que ser chamado "servo", exceto quando somos chamados de servo por algum "líder". Parece que o chamamento de ser servo conforme o exemplo de Cristo não está mais na moda, especialmente no meio eclesial. Pudera, quem é servo conforme Cristo não recebe reconhecimento dos homens,tampouco projeção no meio de sua comunidade, como ser reconhecido como líder pelos seus pares.
Quem age fora do script eclesial está mais propenso a ser visto como excentrico e rebelde, que alguém com vida cristã própria que não necessita de ser líder para cumprir o IDE de Cristo, ainda que por princípios se submeta à alguém de sua comunidade. Provavelmente nem apoio da igreja local receba, posto que seu modus operandi seja avesso a tudo aquilo que sua comunidade considere desejável no seu ponto-de-vista.
Que tal um treinamento de 10.000 pessoas para serem servos nas ruas, hospitais e presídios ? Ou um projeto 5.000 testemunhas do Evangelho morando e iluminando as favelas de São Paulo ? Ou 100.000 discípulos de Cristo comissionados a servir em amor os povos excluídos ? Quem se habilita ?
Mas via de regra os treinamentos de liderança formam mais gente para servir a igreja, conhecida por eles também como "Corpo de Cristo". Seu propósito é intensificar seu crescimento numérico, discipulando pessoas a discipularem outras com esse propósito, mantendo a qualquer custo uma igreja que hoje se encontra na UTI espiritual pois há séculos perdeu sua atribuição: ser o ajuntamento espontâneo das testemunhas vivas de Cristo na terra, para encorajamento, conforto e ensino mútuos.
Praticamente ninguém se habilita a sair da sua zona de conforto em direção a algo que não traga psicologicamente no mínimo a sensação de estar trabalhando em pról de algo maior, preferencialmente se esse "algo maior" possa ser visto e apalpado. Quem de nós se contentaria em simplesmente ser testemunha viva de Cristo, sem expectativas sobre quantos se converterão pela nossa pregação, ainda que saibamos que não temos argumento próprio algum para convencer ninguém da verdade que pulsa em nosso interior a não ser que o Espírito faça aquilo que não podemos fazer ?
No entanto a cobrança por performance enseja os diversos programas de treinamento de líderes. Quanto mais líderes tivermos humanamente capacitados, menos conversões temos nas igrejas e mais adesões à fé. Agora se voltarmos ao exemplo de Cristo e no relato da igreja primitiva, veremos que quanto mais servos formos, mais conversões genuínas mediante o testemunho vivo teremos, inclusive com a manifestação dos sinais que Jesus prometeu seguiriam os que creêm.
Minha percepção é que a igreja precisa de testemunhas do evangelho conforme Atos 1:8, cheios da graça da revelação da Verdade em suas vidas, seguindo o exemplo de liderança de Cristo: amando e servindo ao próximo.
Ser chamado de "líder" é mais atrativo que ser chamado "servo", exceto quando somos chamados de servo por algum "líder". Parece que o chamamento de ser servo conforme o exemplo de Cristo não está mais na moda, especialmente no meio eclesial. Pudera, quem é servo conforme Cristo não recebe reconhecimento dos homens,tampouco projeção no meio de sua comunidade, como ser reconhecido como líder pelos seus pares.
Quem age fora do script eclesial está mais propenso a ser visto como excentrico e rebelde, que alguém com vida cristã própria que não necessita de ser líder para cumprir o IDE de Cristo, ainda que por princípios se submeta à alguém de sua comunidade. Provavelmente nem apoio da igreja local receba, posto que seu modus operandi seja avesso a tudo aquilo que sua comunidade considere desejável no seu ponto-de-vista.
Que tal um treinamento de 10.000 pessoas para serem servos nas ruas, hospitais e presídios ? Ou um projeto 5.000 testemunhas do Evangelho morando e iluminando as favelas de São Paulo ? Ou 100.000 discípulos de Cristo comissionados a servir em amor os povos excluídos ? Quem se habilita ?
Mas via de regra os treinamentos de liderança formam mais gente para servir a igreja, conhecida por eles também como "Corpo de Cristo". Seu propósito é intensificar seu crescimento numérico, discipulando pessoas a discipularem outras com esse propósito, mantendo a qualquer custo uma igreja que hoje se encontra na UTI espiritual pois há séculos perdeu sua atribuição: ser o ajuntamento espontâneo das testemunhas vivas de Cristo na terra, para encorajamento, conforto e ensino mútuos.
Praticamente ninguém se habilita a sair da sua zona de conforto em direção a algo que não traga psicologicamente no mínimo a sensação de estar trabalhando em pról de algo maior, preferencialmente se esse "algo maior" possa ser visto e apalpado. Quem de nós se contentaria em simplesmente ser testemunha viva de Cristo, sem expectativas sobre quantos se converterão pela nossa pregação, ainda que saibamos que não temos argumento próprio algum para convencer ninguém da verdade que pulsa em nosso interior a não ser que o Espírito faça aquilo que não podemos fazer ?
No entanto a cobrança por performance enseja os diversos programas de treinamento de líderes. Quanto mais líderes tivermos humanamente capacitados, menos conversões temos nas igrejas e mais adesões à fé. Agora se voltarmos ao exemplo de Cristo e no relato da igreja primitiva, veremos que quanto mais servos formos, mais conversões genuínas mediante o testemunho vivo teremos, inclusive com a manifestação dos sinais que Jesus prometeu seguiriam os que creêm.
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