No que creio e tento viver.

Entendo que a verdadeira rendenção espiritual não tem entre os seus agraciados aquelas pessoas que posam de santas e moralmente irrepreensíveis, tampouco aquelas que investem a sua vida em defender a doutrina melhor fundamentada em escritos ancestrais... vejo que ela é alcançada pelo pecador arrependido que, por assim se reconhecer e ciente de sua limitação, ousa não mais negociar com Deus o Seu favor mediante seus esforços pessoais mas, em um passo de fé, acredita na bondade intrínseca de seu Ser e nos méritos do Cristo crucificado e ressurreto respondendo à essa fé com uma nova postura, voltada à Deus e ao próximo sem fanatismos, dando assim sabor à sua vida e a dos que estão à seu redor neste mundo. E tudo isso é possível exclusivamente pela Graça de Deus, fruto de Seu amor por nós.

domingo, 12 de outubro de 2008

A Igreja pede socorro

“Nossa geração está sendo caracterizada pela ascensão de maus pastores que, a partir de uma colheita que, de fato, tem a ver com a qualidade de semeadura dos pioneiros, têm praticado o despotismo e o tráfico de influências, entre outras coisas. Não temos sido sequer sombra do que foram nossos pais: não tememos a Deus como eles, não oramos como eles, não seguimos a Bíblia como eles; há, entre nós, aqueles que têm vendido suas ovelhas a políticos por preço que, independente, do valor absoluto, é sempre de 30 moedas; temos facilitado o Evangelho, de modo que nossos filhos na fé correm o risco de ir para um inferno ainda pior, caso isso fosse possível; trocamos a humildade de ser ovelhas para o matadouro, por títulos que nos conferem “status” abomináveis a Deus; trocamos a humildade do cordeiro pela glória do lobo. A Igreja evangélica brasileira está sendo alvo de várias tentativas de golpe e não pode capitular à ganância dos maus pastores que vêem nela um trampolim para a riqueza, para a fama e para o poder; à ganância dos que nela vêem um mercado a ser desenvolvido e explorado. Precisamos arrepender-nos, voltar à simplicidade do Evangelho; voltar ao discipulado e à dependência de Deus em oração; voltar à humildade do Evangelho. Não só denominações e/ou igrejas locais, mas toda uma nação está em jogo”.

Ariovaldo Ramos, no livro "Nossa Igreja Brasileira", via blog do Laion Monteiro

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